Esta petição reúne o apoio da comunidade relativamente à poluição resultante da suinicultura (maus odores e moscas). O plano de ação está descrito abaixo. Se concorda, por favor assine.
Desde há vários anos, os moradores de Antes e da Mealhada relatam impactos significativos associados à suinicultura local, em particular maus odores recorrentes e proliferação de moscas, que condicionam o uso normal dos espaços exteriores e o bem-estar das famílias.
Muitas vezes por semana, quando o vento sopra na nossa direção, os odores tornam-se intensos e persistentes. Em várias habitações verifica-se a necessidade de manter portas e janelas fechadas para minimizar a entrada de cheiros e insetos. As famílias referem constrangimento em atividades ao ar livre — inclusive junto ao Campo das Ferrugens — e preocupação com a degradação da Fonte de Santo António, que aparenta estar pouco utilizável. Há também perceção de desvalorização imobiliária associada a estes fatores.
Esta situação arrasta-se há demasiado tempo — é altura de agir.
Sabemos que alguns vizinhos podem recear expor-se. Eu mudei-me para Antes há dois anos e coloco-me ao dispor da comunidade. Pedimos o seu apoio através de uma assinatura, de uma declaração breve e de quaisquer elementos de prova que possam partilhar: fotografias, relatos, avaliações, documentos — tudo o que ajude a fundamentar o caso.
O nosso objetivo é que as autoridades competentes apliquem a lei e que a exploração adote medidas eficazes para reduzir a intensidade e a frequência dos odores e da presença de insetos. Queremos recuperar a Fonte de Santo António e poder usar os espaços exteriores com tranquilidade e dignidade. Caso sejam verificados eventuais incumprimentos, devem ser determinadas as medidas corretivas necessárias.
Para sustentar este pedido, é essencial registar a frequência e intensidade dos acontecimentos. Neste site encontra uma página onde pode registar data, hora, local, intensidade, direção do vento e descrição. Recomendamos que registe sempre que sentir odores ou notar excesso de moscas. O objetivo é reunir um histórico durante 1–2 meses e, depois, apresentar queixas formais às entidades competentes.
Plano de ação provisório:
Se, apesar destas diligências, a situação não for resolvida, o passo seguinte será recorrer ao Provedor de Justiça (gratuito) e ponderar a apresentação de notícia de crime ambiental ao Ministério Público.
Mesmo que tal não resulte numa melhoria num prazo razoável, podemos remeter o processo a assessoria jurídica com vista à defesa dos interesses da comunidade, incluindo a possibilidade de uma ação coletiva, se for juridicamente adequada.
Para contacto direto, utilize o seguinte endereço de e-mail: info@antesrespira.pt.
Atenciosamente,
Eng.º Thomas Hollmann, MSc.
Este resumo é meramente informativo e não substitui aconselhamento jurídico. A aplicabilidade concreta depende da dimensão/licenciamento da exploração e de factos a apurar pelas autoridades.